sábado, 15 de dezembro de 2007

Roma, a cidade eterna


Estamos de partida de Roma, esperando o TVG sair da estação, e mesmo assim é grande a pena de sair daqui. Se soubesse antes, teria reservado uma semana para cá. Mesmo passando dois dias e não pegando nenhuma fila em museus, não deu para ver nem a metade de tudo o que se podia ver por aqui. Afinal, são milhares de anos de história dessa cidade que, já na época de Cristo, era a mais famosa do mundo.

Hoje Roma vive um grande caos em matéria de trânsito. Mesmo tendo um sistema de metrô relativamente eficiente, ele é pequeno e não cobre toda a cidade. Não por culpa do governo, mas porque onde quer se se cave em Roma, encontra-se um sítio histórico, e os engenheiros tiveram que trabalhar lado a lado com os arqueólogos para escavar as duas linhas que servem a cidade. Mesmo assim, entre o metrô e o ônibus de turismo, conseguimos chegar em todos os cantos que quisemos.

No dia em que chegamos, como queríamos descansar para o outro dia e botar o papo em dia com a Ré, saímos para ver duas igrejas próximas da casa dela: Basílica de San Giovanni e Basílica de la Santa Croce. Eram pertinhas, e a Ré disse que tinham uma importância histórica, pelo fato da Giovanni ser a primeira igreja construída em Roma. E realmente, as duas são impressionantes. A San Giovanni pela grandiosidade, e a Santa Croce por guardar as relíquias da Cruz de Cristo.

Já no outro dia, começamos a andar por Roma propriamente dita. Pegamos um ônibus de turismo e fomos direto a Coliseu. Em seguida rodamos um pouco mais, passamos pela Piazza Venezia, com seu belíssimo monumento em homenagem aos soldados desconhecidos, seguimos em direção a o centro, passamos pelo Panteão Romano. Suas portas de ferro, monumentais, e a altura do prédio são coisas de outro mundo, não dá para imaginar como aquele prédio foi construído a tanto tempo atrás, sem nenhum dos recursos da engenharia moderna. O Panteão há muito tempo foi transformado em uma igreja católica, o que garantiu que ele fosse preservado para a posteridade, apesar de não haver mais as estátuas dos deuses antigos. Hoje lá se encontra sepultado o pintor Rafael Sanzio.

Deixamos o Panteão e seguimos finalmente para o Vaticano. Chegando lá, damos de cara com a Basílica de São Pedro e seu pórtico de entrada. Fomos logo conhecer a Basílica, e pegamos o caminho para a cúpula, onde poderíamos ver a igreja de cima, e depois a cidade. Depois de 320 degraus, entendemos de onde vem todo esse gosto da igreja por penitência. Olha pessoal, depois dessa, toda vez que vocês forem se confessar e o padre passar alguma penitência, pode avisar que nós subimos a cúpula da Basílica de São Pedro. Depois dessa, todos os nossos pecados e do resto da família já foram pagos. Descemos (na descida todo santo ajuda, e afinal, estamos no Vaticano) e fomos ver a parte interna da Basílica e o túmulo dos papas. Pena não podermos tirar fotos do Túmulo de João Paulo II, em de São Pedro, que por sinal são um do lado do outro. Também cruzamos com a Pieta, de Michelangelo, dentro da Basílica.


Deixamos o Vaticano, pois o museu já estava fechado, e seguimos para a famosa Fontana de Trevi onde acabamos a noite tomando um gelatto. E com essa visita encerramos o dia. Amanhã continuaremos nossas andanças por Roma.

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